QUE CHUVA!!!

Tive também a grata surpresa de um conhecido oferecer gentilmente o seu guarda chuva, para que eu não me molhasse, ao entrar no carro, que coisa bonita, né?!
Nos dias de hoje os homens não costumam ser tão cavalheiros, uma pena!!!!
Mas o meu cabelinho arrumado e minha roupa seca não duraram por muito tempo, ao chegar no portão de casa, muitos minutos depois, ao abrir o portão eu constatei: QUE CHUVA!!!!!!!!
Minhas roupas ensoparam e me decidi, ao olhar para minha pobre sandália: da próxima vez desço do carro descalça, ela não merece esse estrago.
Fiquei pensando como seria bom se as pessoas simplesmente pudessem esquecer seus compromissos e num fim de tarde como esse, curtir a chuva a cair, molhando seus corpos, lavando suas mágoas, suas dores, rir de si, ser leve como somos na infância...
Ah, aí lembrei do passado... minha adolescência, quando eu morava em Suzano e quantas tardes de chuva aproveitei pelo caminho, sem medo, sem culpa, alma leve e risonha, a passear de bicicleta, fazendo questão de passar aonde tivesse mais água, sem me importar com a bronca de minha mãe, pois fatalmente no dia seguinte, o pneu da minha bicicleta estaria furado ou eu estaria com minha garganta inflamada e era batata, sempre estava... uma coisa ou outra, mãe é fogo né? Não se engana nunca...