terça-feira, 19 de janeiro de 2010



A transitoridade da vida




Você já parou para pensar sobre isso?


De como as coisas mudam a todo instante em nossas vidas? O que era importante ontem, hoje já não faz mais sentido, não cabe mais, não há espaço... um amor, um serviço, um amigo, um medo, uma dúvida, uma certeza, uma alegria, uma tristeza...


A verdade é que o tempo caminha cada vez mais rápido e com ele tudo passa, é impressionante.


Estou aqui digitando, pensando, ouvindo música(afinal sou movida a elas, minhas companheiras inseparáveis, confidentes de alegrias e tristezas).


Tenho um querido amigo "Marcial" (como a banda, aliás, bem próprio, pois faz tanto estardalhaço quanto, pelo menos fazia) esse "pai" se é que posso chamá-lo assim teve a algumas semanas um AVC (um derrame) está internado, e corre o risco de não voltar a falar, como pode? Justamente esse homem "de ferro" que já se acidentou, teve problemas no coração, nos rins, na próstata, um homem com a jovialidade de um menino, embora já tenha vivido muito em seus 77 anos, sempre ligado em 330, tá lá parado no hospital, ouvindo a gente falar besteira para poder animá-lo, mas sem realmente saber o que irá acontecer, pois simplesmente ele não consegue se expressar... É simplesmente muito triste e nessas horas a gente pensa e se fosse comigo?


Estou fazendo algo que me dá prazer? o quê?


Como será meu último dia?


O que devo melhorar em mim?


As pessoas realmente se importam comigo?


Há tantas questões a serem analisadas...


Só há uma certeza: nascemos e somos encantadoras crianças doces e frágeis, crescemos e nos arraigamos em orgulho, vaidade, preconceitos, defeitos e quem nos suporta?


Precisamos redescobrir em nós, aquela doçura, ingenuidade, suavidade e alegria que tinhamos em nossa infância, saber dar e receber o melhor de nós ao nosso semelhante.


















sexta-feira, 27 de novembro de 2009

QUE CHUVA!!!

Ontem com aquela chuva que cai torrencialmente pela cidade, alagando avenidas, molhando a todos e paralisando o trânsito já tão caótico dessa cidade "maluca", fui uma privilegiada, tive uma carona, que graças a Deus não me abandona, às vezes nem sempre tão bem humorada e pontual, como eu gostaria, mas, felizmente com a qual sei que posso contar sempre, pelo menos eu espero....
Tive também a grata surpresa de um conhecido oferecer gentilmente o seu guarda chuva, para que eu não me molhasse, ao entrar no carro, que coisa bonita, né?!
Nos dias de hoje os homens não costumam ser tão cavalheiros, uma pena!!!!
Mas o meu cabelinho arrumado e minha roupa seca não duraram por muito tempo, ao chegar no portão de casa, muitos minutos depois, ao abrir o portão eu constatei: QUE CHUVA!!!!!!!!
Minhas roupas ensoparam e me decidi, ao olhar para minha pobre sandália: da próxima vez desço do carro descalça, ela não merece esse estrago.
Fiquei pensando como seria bom se as pessoas simplesmente pudessem esquecer seus compromissos e num fim de tarde como esse, curtir a chuva a cair, molhando seus corpos, lavando suas mágoas, suas dores, rir de si, ser leve como somos na infância...
Ah, aí lembrei do passado... minha adolescência, quando eu morava em Suzano e quantas tardes de chuva aproveitei pelo caminho, sem medo, sem culpa, alma leve e risonha, a passear de bicicleta, fazendo questão de passar aonde tivesse mais água, sem me importar com a bronca de minha mãe, pois fatalmente no dia seguinte, o pneu da minha bicicleta estaria furado ou eu estaria com minha garganta inflamada e era batata, sempre estava... uma coisa ou outra, mãe é fogo né? Não se engana nunca...












































quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Romeu & Julieta


Bem, quem me conhece sabe que sempre adorei vampiros, com aquela imagem atraente: belos, fortes, sedutores, às vezes frágeis, ou sanguinários...

Agora o que pensar de Edward Cullen? Porque tanto sucesso?

Quem acompanhou os livros da saga Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer, conhece bem a razão...

A história descrita, tão rica e perfeita em detalhes, não trata da velha fórmula do vampiro que vive só porque é eterno e reencontra sua amada e sim do amor entre "Romeu e Julieta", o amor impossível, não separado pelas famílias, mas pela eternidade de um e a mortalidade e fragilidade de outro.

Quem leu ou viu o filme e não ficou querendo também ter um amor assim?
Puro, perigoso e protetor, forte e delicado ao mesmo tempo?

Qual de nós não quer um pouco(mesmo que seja só um poquinho) de risco? Da boa e velha adrenalina...
Todos queremos a imortalidade e se puder ser com um amor eterno, ainda melhor, né?

Quem não sonha ou nunca sonhou com o carinho, a delicadeza, a proteção e atenção de um Edward Cullen? Você não? Hum... mas que mulher moderna... Eu ainda sonho...(muuuitooooo)